Alô alunos no 7°ano da Escola Municipal de Vida Nova, nessa unidade na disciplina Filosofia vocês devem fazer uma entrevista com uma pessoa, de preferência com mais de 40 anos e perguntar a ela como eram os valores na época de sua adolescência em relação à educação, namoro, liberdade....mudou alguma coisa de antigamente para hoje?
*Se lembrem de ter paciência com o entrevistado, e agir como um repórter, tentando agir de maneira neutra.
Podem gravar a entrevista no pelo celular e me mandar aqui pelo Facebook.
ATENÇÃO! Enviar a entrevista pra mim até sexta (31/07) aqui pelo Facebok.
Não esqueçam de dizer nome e idade da pessoa entrevistada e o nome e a série dos alunos que participaram da entrevista.
Estarei aguardando ansiosamente!
Bom bateipapoBjinhos! =***
terça-feira, 28 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
#1 Diário de uma professora de Filosofia: os valores e o celular
Vejo os meus alunos usando o celular o tempo todo, inclusive durante a aula. Várias vezes por dia preciso pedir para que tirem o fone e guardem o celular na mochilla. Muitos guardam no bolso. e não desgrudam dos aparelhos. Não é todo mundo que tem celular. Mas muitos têm. Não tenho nada contra celular. Também tenho e uso bastante. Mas procuro não usar durante a aula, nem quando estou professora, nem quando estou aluna.
Percebendo essa paixão pelo celular pensei: por que não utiliza-los como recurso pedagógico?. Usando os aplicativos que a maioria deles possui (principalmente smarthphones), tais como gravação de voz ou gravação de vídeo, pedi para os alunos do 7°ano entrevistarem pessoas com mais de 40 anos sobre como eram os valores na época da sua juventude em relação à educação, namoro, liberdade.... pois nessa unidade estamos trabalhando com os temas: ética, moral, valores e liberdade
Confesso que fiquei decepcionada com o resultado. Apenas 3 alunos de uma turma fizeram a entrevista. Sendo que apenas um fez a entrevista utilizando o gravador de voz do celular. Aliás gostei muito do depoimento e acredito que tenha sido uma boa experiência para o aluno que fez. Mas ninguém mais fez....Na outra turma ninguém, nenhuma vivalma fez a entrevista que pedi.
Queria muito que vivessem essa experiência, e depois queria compartilhar os depoimentos com toda turma.
Isso tudo me fez ficar pensando: o que foi que fiz errado? Não expliquei direito? Não empolguei os alunos?
Alguns acusaram que não tinham celular, o que me surpereende pois vejo-os com celular o tempo todo. Mas foi pensando nisso pedi que o trabalho fosse feito em equipe onde ao menos uma pessoa tivesse um celular ou câmera digital. E se não tivesse celular deviam utilizar o bom e velho lápis e papel e transcrever a entrevista... só dois alunos transcreveram.. Aliás gostei muito do resultado.. imaginio quantos depoimentos interessantes poderiamos ter colhido se todos fizessem a atividade?
Me lembro de uma aluna ter dito que nem sempre a relação em casa é boa e por isso muitos alunos não querem fazer a entrevista com seus pais ou avós.
Isso me faz ficar pensando....falando em valores... que a família parece não valorizar a educação. Muitos (não todos) não cobram resuldado de seus filhos. Não acompanham se os filhos estão fazendo as atividades... O professor, sozinho, não dá conta de tudo. Precisamos nos unir, entender que família e escola se complementam. Se um não faz a sua parte, nada funciona....
Bom, a atividade era sobre os valores....então o que aprendemos? Os jovens valorizam o celular apenas como entretenimento e não enxergam o potencial pedagógico/educativo que esse aparelho tem. E isso faz com que esses aparelhos atrapalhem mais do que ajudem......
Ainda acredito que possa utilizar as tecnologias móveis como recurso pedagógico. Vou continuar tentando e aos poucos me aprimorando. Quem sabe quão longe podemos ir se utilizarmos todas as possibilidades desses aparelhinhos à nosso favor?
Percebendo essa paixão pelo celular pensei: por que não utiliza-los como recurso pedagógico?. Usando os aplicativos que a maioria deles possui (principalmente smarthphones), tais como gravação de voz ou gravação de vídeo, pedi para os alunos do 7°ano entrevistarem pessoas com mais de 40 anos sobre como eram os valores na época da sua juventude em relação à educação, namoro, liberdade.... pois nessa unidade estamos trabalhando com os temas: ética, moral, valores e liberdade
Confesso que fiquei decepcionada com o resultado. Apenas 3 alunos de uma turma fizeram a entrevista. Sendo que apenas um fez a entrevista utilizando o gravador de voz do celular. Aliás gostei muito do depoimento e acredito que tenha sido uma boa experiência para o aluno que fez. Mas ninguém mais fez....Na outra turma ninguém, nenhuma vivalma fez a entrevista que pedi.
Queria muito que vivessem essa experiência, e depois queria compartilhar os depoimentos com toda turma.
Isso tudo me fez ficar pensando: o que foi que fiz errado? Não expliquei direito? Não empolguei os alunos?
Alguns acusaram que não tinham celular, o que me surpereende pois vejo-os com celular o tempo todo. Mas foi pensando nisso pedi que o trabalho fosse feito em equipe onde ao menos uma pessoa tivesse um celular ou câmera digital. E se não tivesse celular deviam utilizar o bom e velho lápis e papel e transcrever a entrevista... só dois alunos transcreveram.. Aliás gostei muito do resultado.. imaginio quantos depoimentos interessantes poderiamos ter colhido se todos fizessem a atividade?
Me lembro de uma aluna ter dito que nem sempre a relação em casa é boa e por isso muitos alunos não querem fazer a entrevista com seus pais ou avós.
Isso me faz ficar pensando....falando em valores... que a família parece não valorizar a educação. Muitos (não todos) não cobram resuldado de seus filhos. Não acompanham se os filhos estão fazendo as atividades... O professor, sozinho, não dá conta de tudo. Precisamos nos unir, entender que família e escola se complementam. Se um não faz a sua parte, nada funciona....
Bom, a atividade era sobre os valores....então o que aprendemos? Os jovens valorizam o celular apenas como entretenimento e não enxergam o potencial pedagógico/educativo que esse aparelho tem. E isso faz com que esses aparelhos atrapalhem mais do que ajudem......
Ainda acredito que possa utilizar as tecnologias móveis como recurso pedagógico. Vou continuar tentando e aos poucos me aprimorando. Quem sabe quão longe podemos ir se utilizarmos todas as possibilidades desses aparelhinhos à nosso favor?
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